29 de mar. de 2008

A soft melody for my garden...



...Eurus...

...Afer Ventus...



...so the world goes round and round

with all you ever knew

They say the sky high above

is Caribbean blue...



...if every man says all he can,

if every man is true,

do I believe the sky above

is Caribbean blue...



...Boreas...

...Zephryus...



...if all you told was turned to gold,

if all you dreamed was new,

imagine sky high above

in Caribbean blue...



...Eurus...

Afer Ventus...

...Boreas

Zephryus...

...Africus...

Enya - Carribean Blue

22 de mar. de 2008

Mensagem de Páscoa

Na verdade, a única mensagem de Páscoa que eu, uma menina "with no belifs", posso deixar aqui é: Comam muito chocolate! Empanturrem-se!!!
>>>Mas caso alguém queira refletir sobre morte e ressurreição, sinta-se à vontade! ***Devorando um ovo Talento intense amêndoas.
"Choc choc choc é chocolateee"

15 de mar. de 2008

Ideologia



Ideologia: 1. Ciência que trata da formação de idéias; 2. Conjunto de convicções e convenções filosóficas, religiosas, juridicas, sociais ou políticas. (Dic. Soares Amora)


Bem, primeiramente gostaria de dizer que a idéia de escrever sobre ideologia aqui veio durante uma aula, na faculdade. É que percebi o quanto a definição acima fica clara quando se está nesse ambiente, principalmente num curso superior na área de Ciências Sociais (faço Relações Internacionais). A presença da Ideologia ( principalmente no campo político-econômico) costuma ser marcante.
Em meio os debates calorosos dos aspirantes a internacionalistas da minha turma, a coisa fica tão evidente quanto deveria. Eu, quando não estou intervindo na discussão (freqüentemente relacionada à Invasão norte-americana no Iraque, porque o assunto parece curiosamente perseguir nossas mentes desde as primeiras aulas do Prof.º L.B.), estou tentando entender porque chegamos à ela ou, pior, porque nunca chegamos à uma conclusão. A resposta também é meio evidente (salvo más interpretações, diplomacia secreta ou teoria da conspiração): as ideologias, ou a divergência entre elas, pesam mais do que tudo. Cada um vê à sua maneira e esquece que o outro tem direito de discordar sem parecer menos inteligente.
O negócio é que em meio a essa pluralidade de convicções, você parece intimado a adotar ou, em alguns casos, se agarrar a uma delas. Para muitos, isso não se converte em um problema. Olha-se um pouco de cada e escolhe-se a que parece explicar mais coisas (segundo o ponto de vista da pessoa) em sua retórica. E ponto final. O dito cujo começa a se sentir dono da verdade e esquece que até mesmo a verdade é algo cercado de relativização.
Para uma pessoa como eu, que tem a mania ou a propensão (chame como preferir) de discordar de muita coisa ( sim, eu vou morrer discordando daqueles que afirmam que os objetivos dos EUA na invasão de 2003 eram o de promover a paz mundial! *indignação*), a escolha de uma ideologia para tomar para si é algo no mínimo complicado. Claro que quem discorda de algo, forçosamente concorda com um outro lado da moeda. Mas o que dizer daqueles que não invalidam A por completo e, ao mesmo tempo, acreditam que B é capaz de explicar o fenômeno por uma outra perspectiva?
Já que, por motivos óbvios, nenhuma teoria ou vertente consegue explicar fenômenos em sua totalidade de maneira empírica e incontestável, logo surge uma antítese ou teoria mais completa para suplantá-la. E, dado que, por isso mesmo, nenhuma convicção ideológica, por mais completa que pareça, é capaz de carregar em si a verdade absoluta, eu me deparo comigo mesma a pensar por que muitas pessoas dão uma importância exarcebada a esses meros conjuntos de conceitos. Será por praticidade? Será por paixão? E, muitas vezes por medo de admitir falhas e erros em suas tão "verdadeiras" teorias, alguns simplesmente deixam de expressar seu brilhantismo para dar lugar às possíveis leituras que sua ideologia permite (mesmo ciente do erro imbuído nas mesmas).
Se a realidade é clara: não existe verdade absoluta; por que então muitos simplesmente se agarram à essas pseudo-verdades e, muitas vezes, seriam capaz de fazer renúncias importantes por elas?
Indubitavelmente, a ideologia sempre teve e sempre terá um papel de destaque nas relações e decisões humanas. Sem a influência dela nossos livros de História não teriam mais de 100 páginas. E, enquanto estou aqui "torrando minha mente cinzenta" em busca de resposta, milhares de pessoas matam e morrem (literalmente) por suas ideologias "absolutas". Culpa da existência da mesma? Quem sabe!? E, afinal, alguma delas possuía razão a cerca daquilo que trouxe à tona o conflito? Eu, particularmente, não acredito.
Peço perdão ao discordar do velho Cazuza, mas não sei se quero uma (ideologia) para viver.

9 de mar. de 2008

Só sendo mulher para saber:



>
Como as oscilações de humor de 3 dias podem estragar o restante do mês (seu, meu, do vizinho, do porteiro e de qualquer outro que chegue perto demais).


> Como é duro ter que aturar cantadinhas piegas logo de manhã ou ao fim daquele dia estressante (embora devo salientar que cantadas "construtivas" são bem vindas).

> Como os homens são incoerentes, grosseiros e infantis, sem nem se quer se darem conta disso (ou vai ver até que sabem desses defeitos e os aceitam bem, o que ainda os faz merecer ainda o título de "sacanas").

> Como é difícil deixar o sexo oposto assumir o controle de vez em quando só para eles não desconfiarem que, invariavelmente, estamos sempre no controle.

> Que aquele papo de "casar, eu? Jamais!" de muitas outras mulheres não passa de pura balela (cerca de apenas 0,1% está falando a verdade). Eu, claro, não quero casar...¬¬'

> Como não é tão árduo distinguir o sujo do limpo, o certo do errado, o feio do bonito...

> Como os homens são tolos ao achar que não entendemos nada de futebol (querido, eu posso te explicar o que é um tiro de meta ou um impedimento AGORA!)

>Como enlouquecer um homem hétero ou uma mulher homo ( q eh? Dou atenção a todas as raças, gêneros e opções sexuais, musicais e políticas aqui).

> Que certas atitudes mais acertivas do sexo oposto não os fazem menos "machos".

> Como convencê-lo que o Gerard Butler, o Tom Welling e o Brad Pitt são fotoshopados.

> Que flores são lindas, cheirosas, coloridas...Mas estão mortas! Sejamos transparentes aqui, quem não prefere ganhar uma jóia no lugar de um cadáver?

> Que, no fundo, somos todas belos anjos terrenos e o problema é dos outros que não são capazes de nos entender...E o nome não é mau-humor, querido, é incompreensão!

8 de mar. de 2008

8 de Março: Dia Internacional da Mulher

No dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, cituada na cidade de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, como melhores salários (as mulheres chegavam a receber cerca de um terço do salário de um homem, para executar a mesma função), redução na carga diária de trabalho para dez horas ( a jornada exigida pelas fábricas era de cerca de 16hrs diárias) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho. A manifestação foi reprimida com violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas naquela data.
Contudo, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem às mulheres que morreram no levante em 1857. Mas somente em 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU.


E hoje estou aqui para parabenizar todas as mulheres do mundo por essa data tão especial, embora eu seja daquelas que acreditam que nós mulheres merecíamos pelo menos mais 364 dias marcados no calendário como "Dia da mulher". Afinal, todo dia é dia de ser amada, compreendida e respeitada.
Hey, girls, "we' ve got the power, we are divine"


2 de mar. de 2008

Savage....Garden....or it´s a savage garden?

Há tempos planejo criar um blog. No entanto, só tomei a devida atitude depois de fuxicar o blog de Aby e o de Darkka (tah! Confesso q senti um pontinho de inveja tb ¬¬'). Enquanto criava (penosamente, dada a minha "habilidade" com o mundo digital) este espaço, eu fiquei planejando o que colocar aqui, afinal. Bem, isso até me dar conta que o quê eu realmente preciso nesse momento regrado de vida universitária é justamente um lugar desprovido de regras. Portanto, esse blog não tem um motivo definido. Apenas um espaço...this is it!



O nome " The Savage Garden" foi a única coisa 100% proposital aqui. Afinal de contas, olhe à tua volta, amigo, e diga o que vês. De certo, tudo dependerá de tua concepção de mundo, da realidade na qual tu vives e da igual capacidade que possuires de discernir o que é, de fato, real. E se eu te oferecesse duas opções ao acaso? Selva e Jardim. Então, o quê tu vês?
Se tua resposta é selva, tu és uma pessoa que se auto considera realista, um tanto pessimista, mas também conformada. Não que sejas impiedoso ou algo parecido, no fundo tu és até dotado de empatia pela desgraça alheia. O que acontece é que estás disposto a enxergar a lei dessa "selva": vença ou seja vencido.
Se, por outro lado, tua resposta é jardim, é porque tu não enxergas ou prefere não enxergar as desgraças que (tu sabes) existem nesse mundo. Tu podes até não sair por aí afirmando que a paz é reinante, mas a seu ver, ela é iminente. Acreditas no lado piedoso das pessoas e nas coisas boas da vida. Idealista é como eu te chamo ( embora isso não signifique que tu fazes algo por esse mundo. Podes até ser apenas mais um alienado, ou quem sabe, mas um "feliz").
O que eu digo, e acredito que muitos seguem o mesmo raciocínio, é que nascemos num JARDIM SELVAGEM. O bem e o mal estão atrelados como gêmeos univitelinos, ainda que opostos, e quase sempre são frutos dos nossos atos (nós, humanos). Esses atos, por sua vez, resultam da visão que temos a cerca do mundo. É por isso, e só por isso, que guerra e solidariedade podem ocupar um mesmo coração, uma mesma mente, um mesmo lugar, uma mesma decisão...


Por:
Jessica de Oliveira.

P.S.: "Savage Garden" é tb o nome de um CD do The 69 eyes (^^)

1 de mar. de 2008

'Cause we all live in a Savage Garden...


UM SONHO NUM SONHO

Este beijo em tua fronte deponho!
Vou partir. E bem pode, quem parte,
francamente aqui vir confessar-te
que bastante razão tinhas, quando
comparaste meus dias a um sonho.
Se a esperança se vai, esvoaçando,
que me importa se é noite ou se é dia...
ente real ou visão fugidia?
De maneira qualquer fugiria.
O que vejo, o que sou e suponho
não é mais do que um sonho num sonho.

Fico em meio ao clamor, que se alteia
de uma praia, que a vaga tortura.
Minha mão grãos de areia segura
com bem força, que é de ouro essa areia.
São tão poucos! Mas, fogem-me, pelos
dedos, para a profunda água escura.
Os meus olhos se inundam de pranto.
Oh! meu Deus! E não posso retê-los,
se os aperto na mão, tanto e tanto?
Ah! meu Deus! E não posso salvar
um ao menos da fúria do mar?
O que vejo, o que sou e suponho
será apenas um sonho num sonho?

Edgar Allan Poe