Nêgo demora um ano para se reencontrar (via msn ¬¬') e quando finalmente se fala, se xinga e aproveita para marcar um negócio diferente, me vem W. querendo estragar prazeres.
Puxa, W., se anima, cara! Vamos que será divertido (eu agarantio!)
De pensar que já gastei dindim com a costureira e tudo...Seu fd mãe! Vai nem que seja amarrado, amordaçado ou acorrentado (literalmente).
30 de out. de 2008
26 de out. de 2008
01/11 - DDK especial Halloween
Vontade de sacudir o esqueleto (literalmente) e tomar uns drinks num cenário dark com músicas idem? Vamos na DDK dia 01/11, oras! Especial Halloween...
Nossa...Estou mesmo precisando!
Vejo-te lá, my little child of the night!
*Aos Cainitas, favor, não esquecer de usar a máscara ( o lugar é dark, mas vamos respeitar os princípios da boa convivência com os mortais)!
19 de out. de 2008
Parar. Respirar. Recomeçar.
Ontem fiz algo que já não fazia a tempos: passei algumas agradáveis horas na companhia de pessoas queridas que não sejam meus pais. Nossa, estou levando uma rotina difícil de poucas horas de sono, muito tempo dentro de ônibus lendo os textos da faculdade em meio ao sacolejar e ao falatório clássico dos transportes públicos, o dia quase todo no estágio e ainda cerca de 4 horas de aulas diárias na faculdade.
Cara, juro, tem horas que dá vontade de desistir de tudo. Chutar o balde, saca? Afinal, penso, No fim será o fim mesmo, vou morrer como todo mundo e não vou levar nada. Nem dinheiro, nem conhecimento, nada. Nada. Mas acho que quando chego a pensar coisas desse tipo, é mesmo a hora de parar tudo, respirar fundo e caçar os amigos para fazer coisas banais que não envolvam teorias, responsabilidades, debates ou ônibus sacolejantes (tá, disso eu não me livro enquanto não arrumar um carro...¬¬'). Foi o que fiz. Direto para a praça encontrar Camila e Lôra para nossa sessão de filmes, risadas, fofocas e empanadas engordativas.
Claro, sei que ando ausente perante muitos de meus amigos mais queridos, mas enquanto férias não for, não posso me afastar mais de 10 km do local onde ficam guardados meus livros, ou seja, nada de arredar o pé para muito longe porque a idéia é que a alegria dure pouco mesmo. Por enquanto, só os amigos das proximidades estão tendo o privilégio de me "aturar". (rs)
Amanhã, por sorte, é feriado para mim no estágio e eu resolvi também me dar feriado na facul. Mais filmes, edredon (pq tá um friozinho muito gostoso lá fora), pipoca e chocolate.
E o bom de ser uma pessoa ocupada é justamente poder olhar para si mesma no espelho e dizer sem culpa: "Amiga, você merece!"
Se tudo isso valerá a pena um dia? Sei não...Mas, apesar dos pesares, estou bem assim (pelo menos boa parte do tempo).
5 de out. de 2008
Eleições...decepções...
Pois é, navegantes da nave pouco democrática chamada "Democracia", hoje foi o dia de votar nas eleições municipais para prefeito e vereador. Bem, primeira vez que eu ouço o "pilinlin" da urna no auge das minhas 19 primaveras. Esperançosa? I don't think so!
Poxa! Eu que sempre fui uma defensora ferrenha do "vote com consciência", do "conheça as propostas dos candidatos e eleja aquele que te pareceu mais sensato" e do "se o Brasil está como está é culpa nossa", me deparo com uma tremenda desilusão. Cara, simplismente não tem candidato digno do meu voto por aqui.
Só para ilustrar a gravidade da situação, um fato verídico e tão triste quanto a realidade de não ter em quem votar: dia desses eu estava no caminho da faculdade e me deparei com um carinha mais ou menos na casa dos seus 40 anos, panfletando e fazendo corpo-a-corpo com os eleitores da cidade (que não é a mesma cidade onde moro, mas a cidade que passo a maior parte do meu dia, já que estudo por lá). Como sempre é passível de ocorrer com qualquer transeunte em ocasiões como essas, o carinha-e-candidato-a-vereador me parou e perguntou se eu conhecia o trabalho dele. Sincera como sempre, disse que não e que não tinha tempo para ouvi-lo. O carinha insistiu. Deu-me um panfletinho (até muito bem organizadinho por sinal) com a história de sua trajetória na política, desde a época remota em que era universitário como eu. "Interessante" - falei eu, sem graça e apressada. Ele insistiu e ainda puxou mais uma vítima para seu discurso sobre o que faria e o que deixaria de fazer se fosse eleito. O mocinho-mais-uma-vítima estava tão deslocado quanto eu. E o carinha continuava falando. Foi aí que, inocentemente, eu perguntei: "Moço, e o que faz o vereador, afinal?" O desconversar da pessoa denunciou o que eu já temia. O cara queria ser vereador, mas nem se quer sabia sua função! Ora pois! Então, já nem um pouco inocente, eu falei: "Pois é, moço, sorte minha que eu não voto aqui" (!)
Na verdade, sorte nada! Tenho certeza que deve haver um punhado de aspirantes a vereador que não sabem o que faz um vereador por aqui também (e por aí, por lá, acolá). Ultraje!
Repito: estou no início de meu exercício de cidadania e já apresento um quadro crônico de desilusão. Não é que não tenha gente honesta no meio político, o problema é que essa gente está escassa e, pior, não consegue aparecer durante o período de campanhas (sim, porque eu não encontrei um ser se quer que fosse digno do meu voto).
E essa era a hora de eu levantar aqui nesse espaço particular a bandeira do voto nulo e blá blá blá. Cara, eu votei nulo mesmo, mas não me orgulho disso. Logo, não levanto bandeira nenhuma. Simplismente estou sem forças, tremenda a minha desilusão.
Eu que sempre defendi a coerência da nave Democracia, percebo que estou em cima de uma jangada em mar aberto. No céu, uma tempestade se forma.
Sento e choro.
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Eleições.Voto nulo. Vereador.
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