28 de jan. de 2009

The Right to dance.


Respirar outros ares é, de fato, necessário às vezes.

Fazia um tempo que eu não visitava a Nathy, minha amiga de não menos que 11 anos, e ter ido lá num fim de semana desses foi bom. Deixo aqui até uma promessa de dedicar um post às nossas “desventuras em série” da infância e adolescência que tivemos quase que em conjunto, mas o ponto hoje não é esse – até porque estou sem inspiração agora para isso (Rs).

Desejo sim é protestar por uma coisa que pode parecer pequena e até mesmo banal, mas que eu não posso deixar de mencionar - nem que seja de forma breve - aqui nesse espaço.

E minha profunda indignação (em formato de troféu abacaxi) vai para...TODOS os babacas que vão a boates à noite literalmente “caçar” recipientes para suas línguas! Será o benedito??? Três mocinhas não podem mais sair para dançar e espairecer sem serem importunadas pelo mesmo tipinho de sempre, munido com o mesmo discursinho de sempre? Affs...

“Sim, meu querido, estou aqui só para dançar, algum problema nisso?”

Eu hein...Gente patética! Precisam de outros para se sentir completos durante o mísero intervalo de uma noite! Pois sim!

Não é querer pagar de puritana não (looonge de mim! ***Tá certo! Mais alto: LOOOONGE DE MIM bancar a puritana nessa altura do campeonato. ***Melhorou?), o negócio é que o espanto de uma meia dúzia de seres diante de alguém que simplesmente não fazia parte do cardápio da noite acabou por me deixar indignada. Ora bolas! O que eu estava precisando era de extravasar, dançar, pular, beber umas e outras, estar na companhia de gente amiga e ouvir música alegre num local idem. Seria isso tão espantoso?

Acho que não.



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Espantoso é o fato de pessoas que em outras situações até seriam interessantes se tornarem tão patéticas em suas “caçadas”. Rs...Acho que estou ficando velha, isso sim!
¬¬’

**Senta e chora!

***A foto foi tirada numa DDK da vida, mas achei a imagem pertinente.
**** Ao som de "Dance, dance" nã nãnãnã nãnã (é do Fall out Boy essa música, né?!)



11 de jan. de 2009

Ano Novo, vida nova (será???)


Idealização da Humanidade Futura



Rugia nos meus centros cerebrais
A multidão dos séculos futuros
- Homens que a herança de ímpetos impuros
Tornara etnicamente irracionais! –

Não sei que livro, em letras garrafais,
Meus olhos liam! No húmus dos monturos,
Realizavam-se os partos mais obscuros,
Dentre as genealogias animais!

Como quem esmigalha protozoários
Meti todos os dedos mercenários
Na consciência daquela multidão...

E, em vez de achar a luz que os Céus inflama,
Somente achei moléculas de lama
E a mosca alegre da putrefação!

Augusto dos Anjos



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Retirado do livro emprestado por Mila, a pobre alma que aguentou minhas reclamações numa madrugada de sábado em que eu vinha carregando um mau-humor acumulado de dois dias. Motivo do estado de espírito com direito a nuvem negra sobre a cabeça e tudo: I don't know! Acho que essas coisas dão sem motivo às vezes...rs





*Aby, juro que vou treinar mais para ficar craque na telepatia e não sumir mais da sua vida! kkkk

4 de jan. de 2009

Megalomania às avessas


Na madrugada de ontem fomos à praia observar as constelações.
Nada entendo de estrelas e constelações. Não sei nomes, não identifico formas. No entanto, o conjunto formado pela areia macia e úmida sob meus pés, o som inconfundível das ondas invisíveis - porém muito presentes – à nossa frente, o manto negro infestado de pontos azuis e esbranquiçados que se erguia sobre nossas cabeças e ao redor de nós e os clarões ocasionais que riscavam o céu num ponto longínquo, gerando espetáculos ligeiros de nuances amareladas, azuladas e avermelhadas anunciando uma possível tempestade se formando ao léu era grandioso demais.
Impressiona-me o quanto somos pequenos frente à natureza. E eu refleti sobre isso enquanto os demais se preocupavam em localizar Órion, Ursa Maior ou o quê quer que fosse.
Era engraçado como a música In Between da banda The Gathering não saía da minha cabeça. Sério mesmo, era um negócio inesperado e engraçado. A suavidade de uma melodia que eu sequer havia ouvido nesse dia massageava minhas têmporas enquanto eu olhava mesmerizada para cima e para os lados, remexendo na areia com meus pés e mãos ao ritmo do meu imaginário musicalizado.
E eu fiquei refletindo... Refletindo sobre nossa pequenez, sobre o fato de sermos uma ínfima parte de um todo muito engenhoso e belo. Como um pingo de tinta azul numa tela que representa um mar imenso. Um pingo insignificante e toscamente idêntico aos outros trilhões de pingos, mas um pingo cuja existência é crucial para que o mar esteja completo em seu aspecto azul.
De fato, apenas um devaneio rápido que logo foi interrompido pelas vozes dos meus companheiros-astrônomos-de-fim-de-semana. Porém, um devaneio único.


Meu sussurro mental que ilustrou o espetáculo silente da praia naquela noite estrelada.

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Ah sim! Ano Novo, vida nova!

Feliz 2009 para todos e mais paz para esse mundo!

2 de jan. de 2009

Escrúpulos - não assista nem no cinema mais próximo!!!


Convenci Aby a assistir Crepúsculo nesta última terça-feira (30/11/2008). Eu pensei: "Pqp, agora que eu já li todos os livros (o primeiro por livre e espontânea vontade, da metade do segundo para lá foi algo compulsório mesmo, com a Carina dando xibatadas nas minhas costas para eu terminar ¬¬') eu tenho que ver o diacho desse filme".
Para ser bem sucinta: o livro nem é tããão ruim assim, mas o filme é literalmente uma piada! Super trash, com atores meia-boca, cenários meia-boca, diálogos meia-boca...Aby e eu nada mais fazíamos além de rir escancaradamente daquilo que alguns andaram proclamando ser "o filme do ano". Façam-me o favorrrr!
O protótipo de vampiro, o tal do Edward, até convencia em alguns momentos (excluindo a cena em que ele começou a brilhar feito uma drag queen purpurinada por causa do sol...), alguns dos irmãos vamps dele tb, mas nada muito digno de atenção.
Mas o pior: nada de presas! Os vampiros da Stephenie Meyer são banguelooos!!! Nem o vampirão-rastreador-do-mal, o James, mostrava os dentitos para nós! Affu...No blood, no death, no violence, no sex...Como disse Aby, o verdadeiro nome desse filminho (e do livro que deu origem ao mesmo) devia ser "Escrúpulos"!
Escrúpulos, a comédia do ano!
*E eu ainda perco meu tempo! ¬¬'